Empréstimos para a vida
Segundo o jornal "Público" o Governo assinou um conjunto de protocolos com os bancos que vão permitir a realização de empréstimos a estudantes frequentando o ensino superior.
À semelhança do que já vai acontecendo noutros países, o Governo prentende emprestar dinheiro que permita aos estudantes mais carenciados, mas que não acedam a bolsas de estudo, terminar os estudos e grantirem assim uma estabilidade profissional mínima.
"Os empréstimos situam-se entre os mil e os cinco mil euros por ano, para um máximo de 25 mil euros nos cinco anos de curso, e terão uma taxa de juro mínima com um spread máximo de um por cento."
Por outro lado, o desemprego continua a ser, a par com o investimento, a mancha negra do governo de Sócrates. Com quase meio milhão de desempregados, afectando sobretudo os recém-licenciados, as prespectivas profissionais dos estudantes apresentam-se sombrias.
Uma medida como estes protocolos vêm, sem dúvida, abrir o leque de possibilidades e alternativas a todos que almejam terminar um curso superior, mas quem se arriscará a pedir um empréstimo, ainda que com uma taxa de juro simbólica e um "spread" mínimo, quando, no desmeprego, não há maneira de cobrir dívida alguma?
Acabar o curso é muito importante, mas a que custo e sobre que dívida?
À semelhança do que já vai acontecendo noutros países, o Governo prentende emprestar dinheiro que permita aos estudantes mais carenciados, mas que não acedam a bolsas de estudo, terminar os estudos e grantirem assim uma estabilidade profissional mínima.
"Os empréstimos situam-se entre os mil e os cinco mil euros por ano, para um máximo de 25 mil euros nos cinco anos de curso, e terão uma taxa de juro mínima com um spread máximo de um por cento."
Por outro lado, o desemprego continua a ser, a par com o investimento, a mancha negra do governo de Sócrates. Com quase meio milhão de desempregados, afectando sobretudo os recém-licenciados, as prespectivas profissionais dos estudantes apresentam-se sombrias.
Uma medida como estes protocolos vêm, sem dúvida, abrir o leque de possibilidades e alternativas a todos que almejam terminar um curso superior, mas quem se arriscará a pedir um empréstimo, ainda que com uma taxa de juro simbólica e um "spread" mínimo, quando, no desmeprego, não há maneira de cobrir dívida alguma?
Acabar o curso é muito importante, mas a que custo e sobre que dívida?